segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Schopenhauer

















Deito na cama e abro um livro
Começo a folhear páginas de um autor ressentido
Palavras confusas e de difícil compreensão
Palavras que se perdem em um ressoar da canção

Leio frases extensas seguidas de citações
Leio inúmeras falas e expressões
Expressas por alguém que deseja falar
Sobre que coisas das quais não podia esperar

A escrita é a expressão do pensamento
De pessoas que tiveram o que falar em algum momento
Às vezes expressões de alegria e outras de sofrimento
Às vezes por rebeldia outras por ressentimento

Opa, vou passar para o próximo capítulo
Pra que eu entenda as palavras desse amigo
Pois esse autor é um amigo de verdade
O problema é que disso ele ainda não sabe

Mas quem se preocupa com essa amizade singular
Afinal eu converso com ele através do olhar
A observação das palavras são o que garante a leitura credibilidade
E assim no meu discurso expresso minha identidade

Às vezes vemos falas de tristeza e morte no texto
E me parece que do autor esse é seu desejo
De expor coisas que muitos tiveram medo de dizer
De falar coisas que muitos não quiseram entender

Não quero mais fazer a leitura
Pois, essas idéias para mim tem sido duras
Vou cessar com os textos e frases
Esperar que através de outra coisa eu me ache

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